terça-feira, 25 de março de 2008

Restringir crédito causaria forte retração, defende Anef

Cerca de 70% das vendas financiadas de veículos novos e usados são para pagamento em prazos acima de 36 meses. Se o governo federal decidisse limitar as prestações a no máximo três anos, causaria "forte retração nos negócios", informa a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).Segundo a entidade, o prazo médio dos financiamentos de carros novos é de 42 meses. Representantes das montadoras calculam que 10% dos contratos têm prazos entre 72 meses e 84 meses. Já os planos de 99 meses foram apresentados apenas em feirões promocionais e não atraíram consumidores.Em 2007, do total de 2,45 milhões veículos vendidos no País, cerca de 1,8 milhão foram adquiridos a prazo. As modalidades escolhidas pelos consumidores foram CDC (38% dos contratos), leasing (30%) e consórcio (4%). O restante foi pago à vista.No caso dos carros novos, as montadoras alegam que a inadimplência está estável. Em janeiro, 3,1% dos contratos estavam com pagamentos atrasados em mais de 90 dias. Nos demais segmentos de consumo, como eletroeletrônicos, o porcentual é de 7,1%.O setor teme que medidas restritivas interrompam projetos de ampliação da capacidade produtiva. Só este ano, as montadoras vão investir US$ 4,9 bilhões, boa parte destinada ao aumento da produção. Em janeiro e fevereiro foram criados 2,1 mil novos empregos no setor.

Fonte Agência Estado - São Paulo

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