terça-feira, 25 de março de 2008

Banco do Brasil cria site para informar clientes sobre o CET

O Banco do Brasil lança, nesta quarta-feira, 19, hotsite com um simulador que possibilita ao cliente saber o custo de uma mesma operação em diferentes instituições financeiras. Acessado a partir de um banner no Portal www.bb.com.br, o internauta poderá calcular o Custo Efetivo Total (CET) de outras instituições financeiras e compará-lo com o do BB, para operações com mesmo valor e prazo. Além do simulador, o site traz esclarecimentos sobre o CET, respostas a perguntas freqüentes e informações sobre as principais linhas de crédito oferecidas pelo Banco do Brasil.O CET é um referencial de financiamentos para pessoas físicas. Criado pelo Banco Central, entrou em vigor a partir do dia 3 de março deste ano. Para o seu cálculo são consideradas as taxas de juros do contrato, tributos, tarifas, seguros e despesas com serviços de terceiros. Como o valor desses custos pode variar de uma instituição para a outra, o simulador é uma importante ferramenta que possibilita o cliente comparar as ofertas do mercado de forma simples e transparente e escolher a melhor opção.No BB, o CET pode ser consultado nas simulações de operações de crédito e antes da confirmação do empréstimo, nos terminais de auto-atendimento, Internet (www.bb.com.br) e nas agências. Nas contas especiais, o CET está disponível para consulta no extrato de conta corrente do cliente.Para os cartões de crédito BB, o Custo Efetivo Total está disponível ao final da fatura da Internet, no verso da fatura encaminhada pelos Correios e nas agências BB. Para melhor compreensão das tarifas de serviços vinculados aos cartões, as faturas passam a apresentar dois quadros, um para informar o CET ao ano, com encargos financeiros, IOF Adicional e IOF Diário, e outro específico das tarifas dos serviços que podem ser realizados por meio dos cartões de crédito (saques e pagamentos via conta cartão, entre outros).O BB divulga, a partir de domingo (23 de março), filme publicitário nas principais emissoras de TV aberta, que esclarece ao consumidor sobre a importância do Custo Efetivo Total.

Fonte www.revistafator.com.br

Bancos organizam cadastro positivo para o setor

Apesar de a inadimplência total do sistema financeiro nacional ter registrado queda de 0,6 ponto percentual em janeiro de 2008 na comparação com o mesmo mês do ano passado, instituições financeiras e a própria Serasa afirmam que deve haver alta dos índices de atraso. A previsão é de que a inadimplência na pessoa física cresça 3,5% este ano, enquanto em 2007 subiu apenas 1,7%. Para combatê-la, os bancos aumentaram os investimentos em cobrança e análise de risco, enquanto a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estrutura um cadastro positivo próprio para o setor.Na pessoa jurídica, a expectativa da Serasa é de que a inadimplência suba 2,5%, sendo que no ano passado o avanço foi de 1,5%. "Os atrasos sobem junto com o crédito, que continuará crescendo em 2008. O principal desafio é a educação financeira, porque o brasileiro está começando a lidar com prazos longos e acumulação de dívidas", afirmou Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa, durante evento "Gestão da Inadimplência", realizado ontem em São Paulo.Uma das alternativas apontadas como mitigadora do risco de crédito é a criação do chamado cadastro positivo, uma lista de bons pagadores cujo projeto de lei está no Congresso e já é tema de discussões há cinco anos. A idéia é montar um banco de dados de crédito por empresas privadas, que poderiam trocar informações entre si e operar taxas de juros mais baixas para clientes com bom comportamento de pagamento. Enquanto a lei não é aprovada, a Febraban já negocia com os bancos a criação de um cadastro positivo de instituições financeiras. Segundo a Serasa, os bancos têm 42% do total da inadimplência do mercado. A idéia da Febraban é documentar as transações abaixo de R$ 5 mil na medida em que o Banco Central já tem dados dos empréstimos superiores a esse valor desde 2004, explica Adalberto Saviolli, superintendente de gestão de risco do banco PanAmericano."Países como México, Chile e Colômbia já têm mecanismos semelhantes que reduziram a inadimplência. Esperamos que seja aprovado [o projeto da Febraban] aqui em 2008", comenta Saviolli. Ele cita como exemplo o cadastro criado em 2000 pelos bancos PanAmericano, ABN Amro Real, HSBC e Unibanco, junto com a Serasa, que reuniu informações de 50 milhões de consumidores. "A ferramenta esbarrou em uma nova legislação criada na época que exigia autorização formal dos consumidores que entrassem no cadastro, o que encareceu o mecanismo."Para o conselheiro econômico da Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), Istvan Kasznar, o tema da inadimplência deve ganhar a preocupação da sociedade especialmente em um momento em que o mundo enfrenta uma crise de crédito, originada nas hipotecas subprime (alto risco) norte-americanas. Segundo ele, os bancos devem se questionar se o consumidor brasileiro está preparado para continuar tomando crédito, mesmo em momento de incertezas. "A queda dos juros permitiu a expansão dos empréstimos e a capacidade de pagamento do tomador. Agora, o cenário começa a mudar", endossou, se referindo à possibilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a Selic devido a pressões inflacionárias. Para ele, há a chance de a crise dos mercados externos atingir o Brasil. "Os EUA não sabem o tamanho da sujeira que colocaram debaixo do tapete."Financiamento de veículosPara o superintendente de financiamento de veículos do Santander, Marcelo Vilaça, existe uma preocupação em relação a uma possível alta dos calotes no crédito para automóveis. "Mas não há nenhuma semelhança com o que ocorre no crédito imobiliário dos EUA, onde se dava crédito a quem não podia pagar."Vilaça explica que um dos problemas enfrentados pelos bancos é o fato de a garantia, o veículo, se desvalorizar rapidamente. "No caso dos carros novos, após 23 parcelas pagas, o valor da garantia é menor que a dívida total do financiamento." Segundo ele, o mercado tende a se auto-regular. "Parar de dançar enquanto a música está tocando é difícil, mas o mercado vai ter de se adequar."

Fonte jornal DCI - Luciana Bruno

Risco no crédito para carros

A facilidade de liberação de crédito para a compra de veículos e os longos prazos desse tipo de financiamento podem gerar crise nesse mercado no País, de acordo com economistas como Carlos Lessa, ex-presidente do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O temor é de que o aumento do endividamento do consumidor brasileiro – que também faz outras compras parceladas – provoque uma onda de inadimplência difícil de administrar. Nos EUA, a concessão de empréstimos para aquisição de imóveis a pessoas com histórico de problemas de crédito foi o que desencadeou a atual crise financeira no país.No Brasil, as vendas de veículos aumentaram 33% no primeiro bimestre deste ano em relação a igual período de 2007, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em grande parte por causa da liberação fácil do crédito. Os consumidores podem dividir a compra em até sete anos.Na avaliação de Lessa, a atual situação do segmento de crédito para veículos é ainda mais preocupante que a do mercado imobiliário americano. Isso porque, segundo ele, em caso de inadimplência, o credor pode tomar o imóvel, bem de alto valor. "Já o carro parcelado em 72 vezes só vale uma fração da dívida em caso de falta de pagamento."Juros em alta – Se a tendência de elevação de juros continuar, existe a chance de o nível de inadimplência no Brasil estourar ainda em 2008, na opinião do diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. "A renda da população teve aumento nominal de 10%, enquanto o volume de crédito cresceu 25% em 2007", afirma. "Os pagamentos estão em dia até agora porque partimos de um nível muito baixo de endividamento do consumidor", acrescenta. De qualquer forma, Solimeo alerta que parcelamentos de 70 meses para veículos exigem cautela.De acordo com dados da Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras (Anef), a inadimplência no financiamento de veículos caiu de 3,24% da carteira em janeiro do ano passado para 3,09% em igual mês deste ano. Mas o fato de parte dos veículos financiados não ter seguro é mais um fator de preocupação. Os especialistas observam que é grande a possibilidade de o comprador de um veículo financiado que não faça seguro deixar de pagar as prestações caso perca o carro (por roubo ou colisão, por exemplo). Há, ainda, os gastos extras (manutenção, combustível, estacionamento e impostos), que tornam as despesas com o carro muito elevadas para alguns consumidores. "Esses itens inflacionam o valor mensal gasto com o veículo", diz Olivier Girard, diretor de transporte, infra-estrutura e logística da Trevisan Consultoria. "E a cada dia a população acorda mais endividada."O aumento da taxa de juros para o financiamento de veículos não impediu o crescimento das carteiras de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e leasing – aí está mais um sinal de alerta, na visão dos especialistas. Segundo dados da Anef, o juro médio subiu de 19,42% ao ano em dezembro passado para 21,27% anuais no mês seguinte. "A tendência é a taxa cada vez mais alta comprometer a capacidade de pagamento do consumidor brasileiro, que já está no limite de endividamento", diz o presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), Waldir Pereira Gomes.Cenário favorável – Já para o presidente da Anef e diretor do banco Toyota, Luiz Montenegro, a situação atual no Brasil não favorece o aumento da inadimplência no segmento. "Em geral, os compradores que deixam de cumprir os contratos fazem isso depois de mais de dois anos de financiamento, o que diminui muito os prejuízos para a instituição financeira", diz Montenegro.Pesquisa recente do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (Fia), mostra que, na hora de comprar, o brasileiro leva em conta o valor das prestações e não a taxa de juros embutida no financiamento. "Para esse consumidor, mais importante que os encargos financeiros cobrados é que as parcelas caibam no bolso", afirma o coordenador geral do Provar, Cláudio Felisoni de Ângelo.

Fonte jornal Diário do Comércio (SP) - Sonaira San Pedro

Nossa Caixa oferece linha de crédito exclusiva para aposentados do INSS

O Banco Nossa Caixa oferece linha de crédito especial para aposentados e pensionistas do INSS, correntistas ou não correntistas, que recebem seus benefícios por meio do banco. As taxas de juros variam entre 1,50% e 2,20% ao mês, segundo o prazo escolhido, que pode ser de até 36 meses. O valor mínimo a ser financiado é de R$ 200 e o máximo varia conforme a renda, desde que a parcela não ultrapasse 30% do valor do benefício. Os aposentados que são clientes do banco têm as parcelas debitadas na conta corrente. Para não correntista, o débito é feito diretamente do benefício.As condições oferecidas pela Nossa Caixa são uma das mais competitivas do mercado. Além disso, o comprometimento da renda permitido pela Nossa Caixa é de até 30%, enquanto nas demais instituições é, em geral, de 20%.Beneficiários do INSS dispõem de uma série de outras vantagens e benefícios na Nossa Caixa, como isenções, taxas de juros e prazos diferenciados. O público conta, por exemplo, com isenção na tarifa de manutenção de conta corrente nos primeiros seis meses após a abertura. Aposentados que têm conta no banco podem também realizar operações de antecipação de 13° salário INSS.A Nossa Caixa definiu estratégias para atender ainda melhor a esse público. As agências que apresentam a maior demanda de aposentados funcionam em horário especial no período em que é pago o benefício com o objetivo de garantir a qualidade do atendimento e oferecer mais conforto aos clientes. A relação completa das agências que trabalham em horário ampliado pode ser conferida no site do banco (www.nossacaixa.com.br).

Medidas podem atingir venda de veículos

O Ministério da Fazenda quer se antecipar a uma possível alta de juros por parte do Banco Central e adotará medidas alternativas para tentar reduzir o crescimento do mercado de crédito, principal fonte de sustentação do consumo. A estratégia foi acertada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não quer que o BC aumente os juros e interrompa o atual ciclo de crescimento, como aconteceu em 2004.Na época, diante de uma demanda aquecida, o BC elevou a taxa Selic (referência para economia) para conter a inflação, e o ritmo de expansão da produção nacional caiu de 5,7% para 3,2% no ano seguinte. Na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), os diretores do BC reforçaram a ameaça de uma alta de juros.Desta vez, o ministro Guido Mantega (Fazenda) quer evitar a repetição do "stop and go", um movimento recorrente na economia brasileira caracterizado por ciclos intercalados de crescimento e estagnação.Em recente reunião com a área econômica, Lula perguntou quais as soluções para evitar pressão nos preços neste ano e, sobretudo, na virada para 2009, fora a elevação dos juros. Além de medidas para desacelerar a concessão de financiamentos, foi proposta a adoção de incentivos à exportação.Nessa linha, o ministro Miguel Jorge (Indústria e Comércio) deverá anunciar no início do próximo mês uma política de incentivo às vendas externas e a idéia é que contemple as exportações de veículos. Esse é um dos segmentos que mais preocupam o governo por causa do aumento dos prazos dos financiamentos concedidos.Segundo a Folha apurou, Mantega já tem sugestões da sua equipe para conter o crédito nesse setor e em outros que crescem mais rápido. Porém, antes de defini-las, fará discussões com os setores que considera mais problemáticos.Na quarta-feira, está previsto um encontro com os presidentes dos principais bancos privados e com o presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), Fábio Barbosa.Uma das sugestões é exigir mais capital das instituições financeiras para fazer frente a empréstimos considerados pelo governo longos demais. O que tem assustado a equipe econômica é que os prazos dos financiamentos estão sendo esticados de tal forma que as garantias perdem o valor antes de o consumidor pagar a dívida.É o que acontece com um carro financiado em sete anos (84 meses), como já se verifica no mercado. Nos cálculos do governo, nesse período, o carro se desvaloriza muito rapidamente e perde, pelo menos, metade do seu valor antes de a dívida ter sido quitada. A avaliação é que isso pode colocar em risco a qualidade das carteiras de crédito dos bancos e, portanto, esse prazo pode ser reduzido para 36 meses.Apesar de reconhecer que o impulso ao consumo está sendo maior do que a capacidade da economia de oferecer bens e serviços, Mantega considera que um aumento dos juros seria como "fazer quimioterapia" no paciente. Além de travar a economia, seria um atrativo para capital externo especulativo, valorizaria o real diante do dólar e puniria ainda mais os exportadores.O ministro reconhece que crescimento econômico em torno de 5%, 5,5% ao ano é sustentável, mas as últimas projeções apontam para a casa dos 6%. Se esse ritmo continuar, poderá haver problemas mais à frente. No entanto, Mantega avalia que, como o Brasil ainda está numa situação favorável, apesar da turbulência internacional, o remédio a ser adotado pode vir em doses homeopáticas e não precisa ser imediato.Segundo relato de assessores que participaram recentemente de reunião na Fazenda para discutir o assunto, Mantega teria dito que "a hora em que está tudo bem é a hora de se prevenir para o futuro".Além da reunião com banqueiros, Mantega terá um encontro, na segunda-feira, com representantes do Instituto Brasileiro de Siderurgia. A preocupação do ministro, neste caso, é avaliar a capacidade de expansão da oferta para evitar o risco de falta do produto e conter mais possíveis pressões inflacionárias. Na sexta-feira, o ministro debaterá a situação com empresários do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).Segundo a Folha apurou, o ministro não está preocupado com a inflação deste ano, que, em sua avaliação, está sob controle. Sua preocupação maior é com o aumento de preços e os anos de 2009 e 2010.Outra preocupação é que o país receba uma enxurrada de dólares, como resultado da queda no juro dos EUA -o que agravaria o quadro de "derretimento" da moeda americana, expressão que ele já usou para a queda do dólar.

Fonte jornal Folha de S. Paulo - Guilherme Barros e Sheila D'Amorim

Mantega diz que Governo não estuda medidas de restrição ao crédito

Em entrevista à imprensa, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o Governo não estuda medidas para restringir o crédito. O depoimento foi dado depois de publicadas informações extra-oficiais sobre redução de prazos de financiamento ao consumidor.As informações, publicadas na mídia, apontam para uma preocupação por parte do Governo com a inflação e, particularmente, com o aumento da venda de carros motivado pelo crédito fácil.Ao que tudo indica, os prazos de financiamento para a compra do automóvel - que hoje chegam a 99 meses, em casos especiais - serão reduzidos para, no máximo, 36 meses.De acordo com Mantega, o governo pretende assegurar o crescimento estruturado da economia com estímulos ao investimento.Diálogo com setores"Nos próximos dias, vou conversar com representantes de vários setores para saber se eles estão em condição de ampliar a oferta e atender o crescimento da demanda nos próximos anos", afirmou. As informações são da Agência Brasil.Dentre os setores indicados para este diálogo, estão o automobilístico, a siderurgia e a indústria do cimento. Na próxima quarta-feira (26), ainda acontecerá uma reunião com representantes das instituições financeiras, para avaliar a situação do crédito no país."Se o setor financeiro garantir que segura a alavancagem [crescimento da demanda], estarei mais seguro. A preocupação não é com o presente, mas com o futuro", afirmou.EspeculaçãoA notícia de redução do prazo de financiamento de carros já causa comoção entre alguns setores. "Os negócios estão em uma média de 36 a 48 meses de prazo. Isso vai ocasionar um problema muito grande: se não tem financiamento, não tem venda. E se a venda cair, cai também a produção", preconizou o presidente da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), Érico Sodré Ferreira.Segundo especulações divulgadas na imprensa, o temor compartilhado pela Fazenda e pelo BC é de que a alta procura combinada com uma baixa oferta faça com que os preços dos automóveis aumentem, criando uma inflação setorial.Além disso, a última ata do Copom (Comitê de Política Monetária) apontou que foi analisada a possibilidade de se aumentar a Selic, atualmente em 11,25% ao ano, a fim de reduzir o avanço do consumo.

Fonte InfoMoney - Flávia Furlan Nunes

Restringir crédito causaria forte retração, defende Anef

Cerca de 70% das vendas financiadas de veículos novos e usados são para pagamento em prazos acima de 36 meses. Se o governo federal decidisse limitar as prestações a no máximo três anos, causaria "forte retração nos negócios", informa a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).Segundo a entidade, o prazo médio dos financiamentos de carros novos é de 42 meses. Representantes das montadoras calculam que 10% dos contratos têm prazos entre 72 meses e 84 meses. Já os planos de 99 meses foram apresentados apenas em feirões promocionais e não atraíram consumidores.Em 2007, do total de 2,45 milhões veículos vendidos no País, cerca de 1,8 milhão foram adquiridos a prazo. As modalidades escolhidas pelos consumidores foram CDC (38% dos contratos), leasing (30%) e consórcio (4%). O restante foi pago à vista.No caso dos carros novos, as montadoras alegam que a inadimplência está estável. Em janeiro, 3,1% dos contratos estavam com pagamentos atrasados em mais de 90 dias. Nos demais segmentos de consumo, como eletroeletrônicos, o porcentual é de 7,1%.O setor teme que medidas restritivas interrompam projetos de ampliação da capacidade produtiva. Só este ano, as montadoras vão investir US$ 4,9 bilhões, boa parte destinada ao aumento da produção. Em janeiro e fevereiro foram criados 2,1 mil novos empregos no setor.

Fonte Agência Estado - São Paulo

Taxa média de juros do empréstimo sobe para 5,51% em março

Apesar da seqüência de manutenção da taxa básica de juros (Selic, em 11,25% ao ano) pelo Copom (Comitê de Política Monetária), consumidores estão pagando mais para contrair empréstimo em março. Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (17) pela Fundação Procon de São Paulo mostra que, tomando como base o segundo mês de 2008, os juros médios dessa modalidade passaram de 5,49% ao mês para 5,51% mensais - um avanço de 2 pontos-base.A entidade analisou que, "a taxa média do empréstimo pessoal apresentou uma pequena alta face à elevação da taxa de um único banco da amostra. Quanto à taxa média do cheque especial, houve uma queda inexpressiva. Esse comportamento cauteloso do mercado demonstra que não há expectativa de uma maior flexibilidade da taxa básica da economia neste momento".O estudo verifica as cobranças dos dez maiores bancos do País. Quanto ao cheque especial, houve leve queda de um ponto base da taxa, ficando em 8,20% ao mês.Por bancoA tabela abaixo mostra os valores cobrados nas instituições pesquisadas nos dois últimos meses e ainda destaca a menor e a maior taxa em cada modalidade:Fonte: Procon-SPO levantamento foi realizado no dia 4 e 5 de março.

Fonte portal InfoMoney - Debora Amabile